Dia 4 de julho é a independência dos EUA (ai, desculpem, demorei pra escrever sobre ele, né, mas é que vi a coisa mais inusitada dos meus últimos tempos!), mesmo assim acho que os bêbados sim tornam-se os mais independêntes de tudo. É bebida pra todo lado, gente enlouquecida transtornada com a bagunça da festança.
Claro que tive que trabalhar, o que até me valeu a pena, mesmo porque meu chefe e todos os co-workers apareceram bêbados. Não podia ser a única diferente... então logo no início fui presentiada por um shot de Patron (hummmmmm), no fim da noite já tinha tomado uma com o lavador de pratos, os cozinheiros, os outros garçons e claro, meus digníssimos clientes. Trabalhar bêbada tem suas vantagens. O povo estava com a cara cheia mesmo! Nem se dava conta da proporção do dinheiro que me deixavam. Foi hilário!
Na volta (a parte inusitada), ainda na correria do dia cheio de Hermosa Beach, me deparei com uma mulher sentada em uma das poltronas de fora do Starbucks, ela estava dormindo chapada com boca aberta e acorrentada, o cidadão que deixou ela ali (por motivos óbvios de embriagues total) ainda foi legalzinho e a forneceu uma coberta infantil para tapar sabe lá o que, pois o calor estava insuportável.
Daí que eu, bebinha pelos shots de tequila, fiquei ali por uns 10 minutos apreciando e me perguntado até que ponto alguém consegue terminar o dia acorrentado no meio da rua. Como será que a cidadã estava pra passar a noite por ali, abandonada, envolta de correntes, de boca aberta e com um cobertor pra aconchega-la?